Meu povo querido,
Os crimes são cometidos e são tantos e todos os que delinquem buscam, na sua tola astúcia, cometê-los de forma perfeita, para que não deixem rastros que os possa incriminar.
Tolice! Não há crime perfeito! Mesmo aqueles crimes que ninguém vê; mesmo os de colarinho branco acobertado por leis, não ficam impunes.
O desespero é infernal na vida de quem delinque, daqueles que cometem os crimes, pois que a vida é infinita e não cessa jamais.
Os tolos e ignorantes vivem maquinando crimes, como se somente existisse esta matéria destrutiva e impermanente.
A Justiça Divina é perfeita, nem tarda nem atrasa, e quando os tolos delinquentes descobrem-se vivos, depois da morte do corpo, o desespero é total. Se encontra a descoberto e seu crime está às claras, à vista de todos.
Aí entra o perdão infinito de Deus: REENCARNAÇÃO!
E o criminoso, desesperado, não encontra paz até poder voltar e quitar-se perante suas vítimas. O político que desviou verbas dos pobres desgraçados, sentindo o sofrimento daqueles a quem tudo surrupiou, vem desgraçado.
O ladrão, que dilapidou os outros sente o fogo do remorso a lhe queimar terrivelmente e precisa retornar para cumprir sua pena que o libertará da sua própria consciência culpada.
Assim também o assassino, o déspota, o traidor, o mentiroso, o caluniador, o pusilânime, o bajulador...
Todos se encontram com a Lei.
Portanto não há crime perfeito! Perfeito tão somente o Amor. Amor que dá poder de curar, de amparar, de lenir, de salvar.
A ignorância é a mais terrível chaga da humanidade. No dia que a debelarmos, acabará o crime, pois todos saberão que a vida é eterna e todos que ab riram uma trincheira de ódio terão que se redimir perante Deus.