quarta-feira, 1 de junho de 2011

NEM NO ÚTERO MATERNO O SER TEM MAIS SEGURANÇA





NEM NO ÚTERO MATERNO O SER TEM MAIS SEGURANÇA
Merlânio Maia

Perdida a humanidade
Vive destruindo a vida
Pois a matéria ilusória
É o fim que ela valida
Sacrificando inocente
Qual terrível delinqüente
Assassinando crianças
Eis os Herodes modernos
Nem nos úteros maternos
O ser tem mais segurança

Que saudades do passado
Onde a gravidez trazia
Honra, glória, luz, bonança,
Paz, concórdia e alegria
O fato era festejado
O lar era visitado
Com a maior esperança
Mas hoje até me consterno
Nem no útero materno
O ser tem mais segurança

Ao invés de progredir
Com a tal tecnologia
O homem tem regredido
Cada hora e a cada dia
Vende-se o corpo e a alma
E o Ter nunca se acalma
E pensando na poupança
Transforma a vida num inferno
Nem no útero materno
O ser tem mais segurança

A moda agora é o sexo
Sem respeito ou compromisso
A mulher é objeto
E o homem não passa disso
Doenças são transmitidas
E quando surgem outras vidas
Na bolsa de águas mansas
Mata-se o feto hiberno
Nem no útero materno
O ser tem mais segurança

Se há violência na rua
Nas praças e nos caminhos
Se o lar não tem harmonia
Se ninguém troca carinhos
Mas existia um lugar
De uma ternura sem par
Que era a bem-aventurança
Mas hoje é um rugir eterno
Nem no útero materno
O ser tem mais segurança

Às mães, peço consciência
Pois o momento é chegado
Não deixe, mãe, que maculem
Este ambiente sagrado
Nos tristes momentos teus
Junto de ti está Deus
Dando-te tal confiança
Pois estar com o Pai eterno
Faz o útero materno
Ser de total segurança

E quando Deus perguntar:
- Que fizeste do presente
Que te confiei um dia
Dependente e inocente?
Não deixe que a agonia
Destrua a tua alegria
Não mate a tua criança
Que ela é o bilhete eterno
Faça teu útero materno
Ser pra ela segurança

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