quarta-feira, 27 de abril de 2011

CORDEL REPÓRTER = A CAFELMA NA BAHIA


A CAFELMA NA BAHIA
Merlânio Maia

A CAFELMA na Bahia
Foi algo fenomenal
Confraternizou geral
Os espíritas nordestinos
Revemos nossos amigos
Do Rio Grande à Bahia
Todos cheios de alegria
Unimos nossos destinos

A viagem foi penosa
Somando-se a caminhada
36 horas de estrada
Ida e volta no aperto
Mas na chegada a Bahia
Tivemos a recompensa
A CAFELMA já dispensa
Pois só tivemos acerto

Grande a fraternidade
Que havia em cada olhar
Experiência a trocar
Reencontro, muito amor,
E a presença da equipe
Do mundo espiritual
Foi singular, sem igual
Tanto carinho e calor

No caso paraibano
Que este repórter viveu
A viagem aconteceu
Com a presença divina
Nosso time era de 15
Paraibanos de sorte
Grupo potente e bem forte
Pois seu valor determina

A viagem abençoada
Com muito canto e alegria
Todos em plena harmonia
Enfrentaram o grande chão
E chegamos atrasados
Para as falas da abertura
Mas a missão foi segura
E foi direto ao salão

Este repórter poeta
Depois de abraço e beijo
Puxou viola e desejo
Cantou, declamou e viu
Aquela alegria imensa
Aquele encanto que encanta
E a emoção era tanta
Naquele 21 de abril

Abraços em todo mundo
Beijos só em quem podia
Sorrisos a gente via
Foi-se matando a saudade
Os velhos rejuvenecem
Os jovens vão se entrosando
E os espíritos se ligando
Com amor e amizade

As palestras excelentes
O Modesto na batalha
Expôs a politicalha
Fez reflexão e crítica
Mostrou pra nós o caminho
Falou da cidadania
E a mente logo se abria
Para entender a política

Do Rio Grande do Norte
Falou-nos Melquisedeque
Que até lembrou Kardec
No Espírita cidadão
Falou da reforma íntima
De como ser ante a vida
Sua fala era incontida
Com sua voz de trovão

E a turma teve a surpresa
Andou de catamarã
Entendeu a vida sã
Nas ondas e seus compassos
Uma viagem divina
Para a CAFELMA em família
De foi visitar a ilha
De nome: SENHOR DOS PASSOS

Lá fomos para o colégio
E ali nos encontramos
E na emoção vibramos
Quando Pipinha conduz
E conta a incrível história
Do Centro Espírita dali
O estoicismo que vi
Evoca o amor de Jesus

Depois um cabra da peste
Da Paraiba do norte
Cantou, falou firme e forte
Da história de Zaqueu
Pois foi levado a mudar
A palestra original
Que o mundo espiritual
Com amor intercedeu

E a emoção tomou
Os corações que ouviam
Pois tais presenças sentiam
E o poetinha chorava
Cantando as dádivas belas
Que o Evangelho nos traz
Enchendo o mundo de paz
E a ilha se asserenava

Após a palestra e tudo
Fomos visitar o centro
Havia amor ali dentro
Como no lar de Jesus
Ficamos agradecidos
Voltamos ao mar de novo
E ali cantou o povo
Cheio de alegria e luz

As baianas entoaram
Os sambas belos que havia
A catamarã seguia
E outra turma dançava
Era a alegria linda
E a dança abriu caminho
E o melo do fradinho
O Vagner inventava

A noite atriz e ator
Entraram em cena forte
A educação foi suporte
A vida e a família
Segurança e Evangelho
E sustentabilidade
Foi arte e felicidade
Mantendo o amor na trilha

Ainda teve a eleição
Do mister e miss meio quilo
E foi uma beleza aquilo
Pois teve muita alegria
E a dança do fradinho
Fez a Bahia vencer
Fraternidade crescer
Tudo era pura energia

Convocou-se a um passeio
Logo cedo de manhã
Naquela catamarã
Pelos mares da Bahia
E se tirou muita foto
Na confraternização
Envolvendo em emoção
Quem foi lá naquele dia

Ainda achando pouco
Melquisedeque pulou
No mar quase se afogou
Mas nadou pra se acabar
Teve outras diversões
Mas deixo pra outra hora
Que este cordel agora
Vai pra o colégio voltar

No Colégio vem Cleante
Com Transição Planetária
E balançou a plenária
Trazendo um tema atual
Buscando nas escrituras
Profecias dos profetas
Dos ensinos dos ascetas
Convocando ao ideal

Das terras das Alagoas
Chegou o jovem Fidel
Falou forte do plantel
Que há na tecnologia
Servindo ao Espiritismo
Toda rede social
Faz-se uma ponte ideal
Divulgando com harmonia

A noite como é de praxe
Visita a instituição
E ao SECIM foi-se então
O grupo de cafelmista
O jovens lá encantaram
Pois deitaram a cantar
Fazendo o povo chorar
Ô turma boa de artista

Antonio Alves falou
Como lhe é de falar
Do exercício de amar
Campanha do quilo é isto
É o amor que bate a porta
É o socorro do além
É o exercício do Bem
É seguir ao próprio Cristo

E a noite os bacuraus
Espíritas cheios de insônias
Debatem sem cerimônias
Sobre tudo e muito mais
Reunião paralela
Onde os outros vão sonhando
A gente ali corujando
Nos debates fraternais

No domingo a campanha
Do quilo sai logo cedo
Caravaneiros sem medo
Batem à porta a pedir
Para alimentar o pobre
Ajudar a quem precisa
Dar sua própria camisa
Pois Jesus disse: SERVIR!

Enquanto lá no colégio
Havia a reunião
Da querida direção
Da CAFELMA em cada estado
Discutiu-se, criticou-se,
Definiu-se e preparou
E ao grupo que preparou
Ficaram gratificados

Sergipe hoje prepara
CAFELMA do outro ano
Organiza-se faz plano
Cleante dá largos passos
E todos se mobilizam
Num ideal de plenitude
De envolver a juventude
Dando ao jovem seu espaço

Ao final da reunião
O mundo espiritual
Traz a fala habitual
Estimulando a seguir
Valfredo de Pernambuco
Leopoldo da Bahia
Envolvendo com alegria
A CAFELMA do porvir

Foi uma CAFELMA linda
Comida deliciosa
Dedicação primorosa
Que fica no coração
Agradecemos a equipe
Dos baianos carinhosos
Amigos tão primorosos
Que nos enchem de emoção

Obrigado as cozinheiras
As senhoras da higiene
A Nilzete em forte leme
E a todos daquele Céu
Minha gente da Bahia
Que dedicaram amor
Retratei só o esplendor
Neste singelo Cordel










Um comentário:

MODESTO disse...

Grande Poeta missionário Merlânio. Saudade de todos um abraço fraterno querido.
Aveli Valdo Modesto